quinta-feira, 9 de outubro de 2014







ONDAS QUE SE VÃO

A gente andava assim “di boa” e quando olhamos vinha aquela “parede”, nossa, parecia que ia acabar com tudo. Como iriamos lidar com a situação, a leitura dos jornais dizia, “tá corrida a lebre”, nos restava olhar pasmos.
Mas a natureza das coisas tem seus métodos de amortecimento, por fim virou uma espuma e nem chegou à restinga.

Virou o vento, dizem, mais uma “onda perdida” se aproxima perigosamente.
Ela não é fraca, vacilar não está em questão, uma embarcação pode “adernar”, nunca se pode dizer
que não vai acontecer um acidente.

É preciso, contudo, reparar que nosso “prático”, mestre de embarcação, conhece as manhas das correntes de aproximação, cumpriu jornadas vitoriosas em sinistras tempestades. Nós mesmos, que observamos de longe, anotamos o alvoroço, se fala, de novo, que o mar vai tudo levar.

Existe risco, reconhecemos, mas vamos manobrar e navegar companheiros, nos resta lutar, lutemos.

Abraço amigos

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