ONDAS QUE SE VÃO
A gente
andava assim “di boa” e quando olhamos vinha aquela “parede”,
nossa, parecia que ia acabar com tudo. Como iriamos lidar com a
situação, a leitura dos jornais dizia, “tá corrida a lebre”,
nos restava olhar pasmos.
Mas a
natureza das coisas tem seus métodos de amortecimento, por fim virou
uma espuma e nem chegou à restinga.
Virou o
vento, dizem, mais uma “onda perdida” se aproxima perigosamente.
Ela não
é fraca, vacilar não está em questão, uma embarcação pode
“adernar”, nunca se pode dizer
que não
vai acontecer um acidente.
É
preciso, contudo, reparar que nosso “prático”, mestre de
embarcação, conhece as manhas das correntes de aproximação,
cumpriu jornadas vitoriosas em sinistras tempestades. Nós mesmos,
que observamos de longe, anotamos o alvoroço, se fala, de novo, que
o mar vai tudo levar.
Existe
risco, reconhecemos, mas vamos manobrar e navegar companheiros, nos
resta lutar, lutemos.
Abraço
amigos
Nenhum comentário:
Postar um comentário