segunda-feira, 17 de março de 2008

Cafezinho na repartição

 Cantina...
Calcule, passa de 400 almas para abastecer de cafezinho, pães, adoçantes, copos descartáveis, margarina e tudo o mais. De manhã e tarde, cinco dias por semana.
Cada comensal tem “assegurado” um pãozinho e um copo de café 200 ml, a critério(preto ou com leite), mais dois cafezinhos, em tese já que seguido chega-se ao local onde tudo foi, por assim dizer, devastado. O prazo, teórico, para o embate é de quinze minutos.
Então corre uma lista, os companheiros tem de escolher o perído de trabalho onde vai ser consumida a porção. Opções, duas, manhã ou tarde, simples não é mesmo. Tudo se originou em vista de uma certa perda da organização suposta, se podemos assim nos expressar, para classificar a verdadeira loucura que era aquilo.
Precisamos, então, controlar isto, administrar, quando se fala nisto vem o pensamento de informatizar, fazer gráficos, tabelas, estatística geral enfim. Assim é preciso reconhecer que a criatividade de nosso povo é mesmo impressionante, podemos ver, em frente as soluções cogitadas.
A-Moderno, o conceito de rastreabilidade é, aplicável, para este caso, poderíamos chipar os servidores, um sensor ficaria na porta de entrada com um poderoso alarma disparando se um engraçadinho resolver acessar o ambiente uma segunda vez. Um timer num painel mostrará o “esquecido” que ultrapassou os quinze minutos naquele paraíso. Tudo ligado num micro ao final do dia emitiria circunstanciado relatório das ocorrências;
B-Porta automática, solução atraente pela fácil aplicabilidade, o funcí passa um cartão magnético identificador mais senha de 8 dígitos combinada com grupo de letras. Suscitou dúvidas pela facilidade de clonar o dispositivo;
C-Catraca e código numérico, igual aquela das academias, idéia logo abandonada, naqueles locais vive em manutenção;
D-Catraca e leitor de características especiais de cada empregado, me refiro ao polegar ou impressão digital, hipótese também abandonada, nas academias vive quebrada;
E-Método conjugado, impressão digital e scaner de íris, cientificamente perfeito. Não foi muito apreciada pela parafernália envolvida, a instituição iria pagar fortunas em indenização, qualquer cisquinho no olho daria processo, outras coisas, então.....

2 comentários:

Anônimo disse...

Eu acho que tô fora de garantia mesmo, pois vc sai com algo do cotidiano e eu puxo logo algo do cotidiano do século passado, década de 70 no caso. Lá em Pira, na Esalq o funci mais novo de casa, era vovô, andava "arcado" e geralmente estava com cabelo branco geral ou com a careca em particular. Pois bem. O pessoal de serviço pesado, essa velharada, tinha que bater o cartão, aquele de botar o cartão de papelão no velho relógio DIMEP (Dimas de Melo Pimenta) e crau! bater o ponto. Pois lá tinha uma hierarquia diferente para bater o ponto. Uma meia hora antes do horário, os mais velhos de casa, iam chegando e formando uma fila em frente ao relógio que ficava do lado de fora da parede do escritório. Ali no relento, ficava em pé, esperando dar a hora de bater o ponto. Outros antigos, menos que o anterior, iam se juntando e a fila ia crescendo. Até que os mais novatos, com talvez 15 anos de casa apenas, ficavam lá pro fim da fila.
Dava a hora, batiam o ponto. Falando em ponto, há pontos de vista e o meu é de que seria mais cômodo ficar "distraindo" no serviço do que ficar na fila! Mas há outros pontos de vista. Taí. Orlando Lisboa de Almeida.

Selso Vicente Dalmaso disse...

Orlando, o conjunto cafezinho\cantina era uma algazarra só.
Depois da regulamentação, virou um lugar quieto, cerimonioso. Agora sobra paozinho, ahahahah